Manutenção preventiva x manutenção preditiva: conheça as diferenças!

Manutenção preventiva x manutenção preditiva: conheça as diferenças!

É bastante claro que a melhor forma de evitar falhas e panes em uma linha de produção é através de um bom processo de manutenção. Entretanto, pode ser um desafio identificar e prevenir defeitos na hora certa, de forma a evitar o tempo parado e a diminuição do volume de suas operações.

Entender os conceitos de manutenção preventiva e manutenção preditiva, portanto, é essencial para um planejamento estratégico de conservação do seu maquinário.

Manutenção Preventiva

É a manutenção planejada e programada, baseada em um calendário e rotina de manutenção. Ela pode ser feita devido a vários fatores, como idade do equipamento, histórico de falhas anteriores ou recomendações do fabricante. Neste tipo de manutenção, alguns componentes do maquinário são removidos e substituídos antes do fim da vida útil do equipamento.

O grande problema da manutenção preventiva, porém, está em ter uma visão generalista da máquina, desconsiderando o seu modo de uso, que pode gerar uma série de variáveis que vão interferir na sua vida útil final.

Nesse sentido, uma manutenção desnecessária terá um custo que poderia ser dispensável, além de poder causar ainda mais danos ao equipamento em caso de erros na substituição de peças.

Manutenção Preditiva

Diferente do que pode parecer em um primeiro momento, a manutenção preditiva não substitui, mas complementa a manutenção preventiva. Ela baseia-se na análise de dados obtidos do maquinário e tem a função de prever quando um equipamento precisa de reparos, em vez da simples substituição de uma peça ao final de um tempo previamente estipulado.

Do mesmo modo, pode-se conseguir uma detecção antecipada de defeitos que vão gerar falhas e panes, evitando, assim, manutenções antecipadas e tempo parado sem necessidade.

A manutenção preditiva é feita por meio da utilização de técnicas de monitoramento não-destrutivas, tais como análise de vibração, de óleo e testes com infravermelho ou ultrassom.

Organização efetiva da manutenção

Para que os dois conceitos fiquem claros, basta imaginar o funcionamento de um carro. A maioria das montadoras sugerem que a troca de óleo seja feita, em média, a cada 10 mil quilômetros ou ao final de um ano de rodagem. Trocar o óleo do motor ao término deste período seria, portanto, uma manutenção preventiva.

Entretanto, pode ser que algum problema aconteça no óleo do motor antes desse período médio estipulado. Perceber isso pode ser feito através de análises regulares da vareta de óleo, o que seria, grosso modo, uma manutenção preditiva. Dessa forma, evita-se que ocorram danos ao motor — o que causaria uma manutenção muito mais cara — e pode-se planejar a troca de óleo para um momento ideal, em que o motorista não tenha pressa, por exemplo.

O cenário ideal, portanto, é o uso de um programa de manutenção que inclua esses dois processos. Esse é o caminho essencial para um processo de produção eficiente, confiável e seguro. Dessa forma, ganham-se benefícios, como uma melhor qualidade de produtos e maior vida útil do maquinário, além de evitar a paralisação de faturamento por manutenções não planejadas.

E você, pensa em aplicar esses conceitos na sua empresa? Assine nossa newsletter e continue recebendo dicas sobre maquinário e equipamentos!

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