Depreciação de equipamentos: como aplicá-la no seu custo

Depreciação de equipamentos: como aplicá-la no seu custo

Como os ativos da empresa se desgastam e perdem valor com o tempo de uso, a depreciação de equipamentos é um cálculo que deve ser levado em consideração pelos gestores. Muitos ainda não dão a devida importância a ele, mantendo equipamentos antigos e pouco funcionais no negócio.

A renovação de equipamentos é uma estratégia fundamental para o fortalecimento da vantagem competitiva da empresa. Por isso, preparamos este post com tudo o que você precisa saber para aplicar a depreciação de equipamentos no seu custo. Confira!

O que é depreciação de equipamentos

A partir do momento em que você adquiriu um equipamento, ele começa a perder valor, estando em uso ou não. Essa desvalorização acontece devido ao desgaste provocado pelo uso e também pelo modelo, quando uma versão nova e mais atualizada é lançada.

Na contabilidade, a desvalorização é calculada como um custo, amortizando mensalmente uma parcela correspondente a depreciação do período.

Atualmente, existem seis categorias principais em que cada ativo se encaixa para calcularmos o tempo total de depreciação:

  • 5 anos: equipamentos leves, como computadores, carros, caminhões leves, bens utilizados na construção civil etc.;
  • 10 anos: equipamentos pesados, alguns tipos de ferramental etc.;
  • 10 anos: móveis, eletrodomésticos etc.;
  • 25 anos: edifícios.

O terreno não é depreciável (não desgasta), mas pode receber melhoramentos, tais como estradas, calçadas ou paisagismos, que podem ser depreciados ao longo de 10, 15 ou 20 anos, dependendo da natureza específica do ativo.

A importância da depreciação de equipamentos

O cálculo de depreciação de equipamentos é importante para o gestor, pois facilita a precificação dos serviços prestados aos clientes. Além disso, fará com que a empresa recupere todo o valor do investimento e compre novos equipamentos no futuro para manter a empresa sempre renovada e atualizada.

Como calcular a depreciação de equipamentos

Existem dois métodos principais que você pode usar para amortizar os equipamentos da empresa: por depreciação linear e acelerada.

Depreciação linear

É o método mais simples, mas também o mais lento, por isso raramente é utilizado.

Por exemplo: uma empresa compra um guindaste por R$ 200 mil. Considerando que, ao final de sua vida útil, que é de 10 anos, ele valerá 10% do valor da aquisição, temos R$ 20 mil de valor residual. Veja abaixo como ficaria o cálculo:

  • Depreciação = (valor de aquisição – valor residual) / vida útil ou (Va-Vr)/Vu
  • Depreciação = (R$ 200.000 – R$ 20.000) ÷ 10 anos
  • Depreciação = R$ 18.000,00 por ano (R$ 1.500,00 ao mês)

Dessa forma, o guindaste valerá R$ 200 mil – R$ 18 mil = R$ 182 mil no fim do primeiro ano, R$ 164 mil no fim do segundo, R$ 146 mil ao fim do terceiro e assim por diante.

Nesse modelo de depreciação, o valor a ser descontado é igual em todos os períodos.

Depreciação acelerada

Esse método é o mais comumente usado pelas empresas. Ele leva em consideração que, a cada ano passado, o desgaste aumenta progressivamente e não de forma contínua. Por isso, faz uma dedução maior nos primeiros anos e menor nos subsequentes.

Seguindo o mesmo exemplo citado acima o cálculo seria:

  • (valor da aquisição x taxa de depreciação) ou (Va x Td)
  • Primeiro ano = R$ 200.000,00 x 20% = R$ 40.000,00
  • Segundo ano = (R$ 200.000,00 – R$ 40.000,00) x 17% = R$ 27.200,00
  • Terceiro ano = (R$ 200.000,00 – R$ 67.200,00) x 14% = R$ 18.592,00

A depreciação é um custo invisível e exige bastante atenção dos gestores da empresa. O cálculo pode ser um pouco confuso, principalmente no início. Por isso, recomendamos o uso de ferramentas apropriadas para auxiliar na realização desses cálculos sem esforço e com precisão.

E você, como calcula a depreciação de equipamentos na sua empresa? Conta para a gente nos comentários!

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